Dia de tomar rumo novamente, deixar a Itália e seguir para a peninsula balcânica. Roma foi bastante interessante, ainda mais com os amigos do staff do hotel que fiz, super gentis e atenciosos. Antonio, o concierge carequinha, foi o mais divertido, me fazendo varias perguntas estranhas sobre o povo e cultura brasileiros. Enquanto eu ficava ali no hall com meu lépitópi, eis que sempre surgia Antonio, com perguntas curiosas, e uma coca cola ou uma água pra me servir! :D
Enfim, saímos de Roma de manhã e por volta das 11h chegamos em Loreto, uma cidadezinha medieval bem típica da regiao de Marche, centro do Itália. Esta cidade fica bem próxima de Castelraimondo, onde fiz o curso ano passado, e tem as mesmas caracteristicas. Ruas estreitas, uma grande praça no meio, onde fica a igreja, um muro cercando o centro historico. Mas o mais encantador desta cidade era a vista que tinhamos para o mar Adriático. Loreto fica em uma colina alta, pois as cidades medievais eram construidas longe do mar, ao menos uns 10km. Dali podemos ver uns 200 graus de mar, sem obstaculos, uma paisagem realmente maravilhosa.
O caminho até Loreto foi muito bonito. Cruzamos novamente os Apeninos para chegar na costa leste da peninsula itálica, do lado do mar Adriático. As cidades que margeiam a costa são todas muito novas, pois as cidadezinhas medievais se encontram do outro lado da rodovia.
O nosso novo guia, Aníbal, é uma comédia. Careca desses tipo Pinduca, veste-se como um típico italiano (calças e camisas coladissimas, com muitos adereços) - mas odeia a Itália e o Berlusconi - , mora em Madri, fala espanhol, italiano, grego, e um portugues muiiito malandro (vocêis num pricisa ixquentá cabeça cum grana pessual!). Super brabão, mas muito eficiente. Adorei.
Enfim....como dica do Anibal, compramos uma garrafa de vinho em Loreto (pra felicidade do meu pai) pra tomar no navio ("uma bobadjinha prá currtirr nu naviu"). Um rosso piceno, que é um vinho regional, encorpado, um pouco acido, mas bem saboroso. Lembra os espanhóis tempranillos. Saímos de Loreto e partimos para Ancona, que é uma cidadezinha portuária nao muito bonita, nada para se fazer por ali.
Chegando em Ancona, seguimos para o navio que nos levaria a Igoumenitsa, na Grécia. Confesso que esperava um catamarã, uma jangada, ou uma daquelas balsas que atravessam o rio Amazonas cheia de redes penduradas. Boa surpresa. O navio era novo, muito bonito, com varios andares, bares, lojas, restaurantes, cinema, piscina. lounge. Realmente ótimo para o proposito. Claro que não ficamos numa cabine com vista para o mar nem nada, mas a viagem foi excelente.
Entrando no navio, estavamos em jurisdicao grega. Já de cara, os tiozinhos que nos recepcionavam tinham aquela tipica cara de grego. Isso é realmente uma coisa curiosa...todo grego tem cara de grego...aquela cara de Toni Ramos. Aí, no mais, descobri a razao das minhas aulas de matematica. Cada linha do cardapio era uma equacao! Um tal de sigma-pi-lambda-teta...agora me arrependo de nao ter prestado atenção nas aulas da sétima série do Prof. Leodir.
Na Grécia, estamos uma hora adiantados. Então, entramos as cinco no navio e automaticamente passamos para as seis horas. A viagem duraria até as 9 horas do dia seguinte, com desembarque no primeiro porto, em Igoumenitsa.
No navio, achei que fosse passar uma longa noite explorando o local. Mais ainda, achei que veria o nascer do sol, ou o por do sol, que deve realmente ter sido fantastico. Mas que nada...depois do jantar encostei a cabeça no travesseiro pra dar uma sonequinha e só acordei às sete da manha do dia seguinte.
Antes de aportar, passamos pela costa da Albania. A Albania é um pais muçulmano e, por conta disto, muitos deles estavam a bordo do navio. Assim...40 graus e as menininhas, desde muito cedo, cobertas da cabeça aos pés. Viver assim é um crime.
Enfim, saímos de Roma de manhã e por volta das 11h chegamos em Loreto, uma cidadezinha medieval bem típica da regiao de Marche, centro do Itália. Esta cidade fica bem próxima de Castelraimondo, onde fiz o curso ano passado, e tem as mesmas caracteristicas. Ruas estreitas, uma grande praça no meio, onde fica a igreja, um muro cercando o centro historico. Mas o mais encantador desta cidade era a vista que tinhamos para o mar Adriático. Loreto fica em uma colina alta, pois as cidades medievais eram construidas longe do mar, ao menos uns 10km. Dali podemos ver uns 200 graus de mar, sem obstaculos, uma paisagem realmente maravilhosa.
O caminho até Loreto foi muito bonito. Cruzamos novamente os Apeninos para chegar na costa leste da peninsula itálica, do lado do mar Adriático. As cidades que margeiam a costa são todas muito novas, pois as cidadezinhas medievais se encontram do outro lado da rodovia.
O nosso novo guia, Aníbal, é uma comédia. Careca desses tipo Pinduca, veste-se como um típico italiano (calças e camisas coladissimas, com muitos adereços) - mas odeia a Itália e o Berlusconi - , mora em Madri, fala espanhol, italiano, grego, e um portugues muiiito malandro (vocêis num pricisa ixquentá cabeça cum grana pessual!). Super brabão, mas muito eficiente. Adorei.
Enfim....como dica do Anibal, compramos uma garrafa de vinho em Loreto (pra felicidade do meu pai) pra tomar no navio ("uma bobadjinha prá currtirr nu naviu"). Um rosso piceno, que é um vinho regional, encorpado, um pouco acido, mas bem saboroso. Lembra os espanhóis tempranillos. Saímos de Loreto e partimos para Ancona, que é uma cidadezinha portuária nao muito bonita, nada para se fazer por ali.
Chegando em Ancona, seguimos para o navio que nos levaria a Igoumenitsa, na Grécia. Confesso que esperava um catamarã, uma jangada, ou uma daquelas balsas que atravessam o rio Amazonas cheia de redes penduradas. Boa surpresa. O navio era novo, muito bonito, com varios andares, bares, lojas, restaurantes, cinema, piscina. lounge. Realmente ótimo para o proposito. Claro que não ficamos numa cabine com vista para o mar nem nada, mas a viagem foi excelente.
Entrando no navio, estavamos em jurisdicao grega. Já de cara, os tiozinhos que nos recepcionavam tinham aquela tipica cara de grego. Isso é realmente uma coisa curiosa...todo grego tem cara de grego...aquela cara de Toni Ramos. Aí, no mais, descobri a razao das minhas aulas de matematica. Cada linha do cardapio era uma equacao! Um tal de sigma-pi-lambda-teta...agora me arrependo de nao ter prestado atenção nas aulas da sétima série do Prof. Leodir.
Na Grécia, estamos uma hora adiantados. Então, entramos as cinco no navio e automaticamente passamos para as seis horas. A viagem duraria até as 9 horas do dia seguinte, com desembarque no primeiro porto, em Igoumenitsa.
No navio, achei que fosse passar uma longa noite explorando o local. Mais ainda, achei que veria o nascer do sol, ou o por do sol, que deve realmente ter sido fantastico. Mas que nada...depois do jantar encostei a cabeça no travesseiro pra dar uma sonequinha e só acordei às sete da manha do dia seguinte.
Antes de aportar, passamos pela costa da Albania. A Albania é um pais muçulmano e, por conta disto, muitos deles estavam a bordo do navio. Assim...40 graus e as menininhas, desde muito cedo, cobertas da cabeça aos pés. Viver assim é um crime.
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